z
Queria postar aqui, com figuras e tudo mais a História
AS Mãos de Minha Mãe.
É uma História que ouço desde pequena e já contei diversas vezes para as crianças, sempre fazendo com que elas possa refletir sobre a atitude desta mulher que para defender sua filha, esqueceu-se de si mesma.
Uma História de Amor que nos remete a outro AMOR, o de nosso Deus.
Mas como não consegui, vou postar o texto aqui.
Quem desejar,
a qualquer tempo, pode pedir ai no comentário, que envio o material por e-mail ou por Nuvem,
sem cobrar nada.
Temos em PDF (sem Imagens), Word com marcação de Imagem e em Power Point.
É um prazer dividir com vocês esta linda História.
Abraços.
Elisabeth
Ai vai a História:
AS
MÃOS DE MINHA MÃE
(História de Domínio Público)
Uma bela e jovem mãe colocou sua
filhinha para dormir no berço e foi visitar uma vizinha. Muitas vezes ela havia
deixado a filhinha sozinha, por poucos minutos apenas, e nenhum mal lhe
acontecera. Assim, não teve dúvida de que também desta vez nada aconteceria.
Chegando a casa da
vizinha, começou a conversar sobre algumas coisas, mas foi interrompida
subitamente por um som que sempre lhe causava um calafrio: era a sirene do
caminhão de bombeiros.
- Não se preocupe –
disse a vizinha. – Tenho certeza de que o incêndio não é por aqui.
- Mas ouça! – disse
a mãe. – Parece que os bombeiros estão vindo para este lado! E veja o povo
correndo! Estão correndo nesta rua! E correm na direção da minha casa!
Sem dizer mais
nada, ela correu para onde o povo estava indo. E então viu sua própria casa em
chamas! Fumaça e labaredas já saíam pelo telhado.
Minha
filhinha! - exclamou ela desesperada. – Minha filhinha!
A multidão era
grande em volta da casa, mas a mãe acotovelou-se por todas as pessoas.
- Meu nenê! Meu
nenê! Minha pequena Marja!
Um bombeiro
agarrou-a:
- A senhora não
pode entrar aí – gritou ele. – Vai morrer queimada!
- Deixe-me ir!
Deixe-me ir! – gritou ela. E com uma força sobre-humana desvencilhou-se e
correu para dentro da casa em chamas, enquanto todos observavam espantados.
Ela sabia
exatamente onde devia ir.
Atravessando como
uma flecha a fumaça e as chamas, agarrou o pequeno tesouro que era sua menina,
e fez meia volta. Mas, vencida pela fumaça, ficou tonta e caiu; teria morrido
queimada com a nenê se um bombeiro não a tivesse levado para fora.
Toda a multidão
gritou de alegria quando ela apareceu! Mas ai! Embora o bebê estivesse salvo, a
pobre mãe ficou muito queimada. Pessoas amigas a colocaram numa ambulância e
ela foi para o hospital.
Ali todos os médicos viram
que as mãos dela, aquelas valorosas e queridas mãos que tinham agarrado a
criança no berço em chamas estavam terrivelmente queimadas. Embora os médicos
fizessem de tudo para salvá-las, elas ficaram mutiladas e cheias de cicatrizes.
Meses depois a
corajosa mãe teve alta do hospital. E voltou para casa, com a filha.
As semanas
tornaram-se meses e os meses tornaram-se anos. A menina aprendeu a engatinhar,
andar e agora já corria. Estava crescendo. Começava a reparar nas coisas.
(FIG 5) Um dia, quando Marja tinha
oito anos, a mãe estava lavando louça na cozinha.
De repente, Marja
viu algo em que nunca havia reparado.
-Mamãe! – exclamou
ela – que mãos feias a senhora têm!
- Sim, querida –
disse a mãe calmamente, embora ferida demais com essas palavras. – São mesmo
feias, não é?
- Mas porque a
senhora tem as mãos tão feias quando as outras pessoas têm as mãos bonitas? –
perguntou Marja, não sabendo que cada uma de suas palavras era como um punhal
no coração da mãe.
Lágrimas lhe brotaram dos
olhos.
- Que foi que eu
disse de mal, que foi que eu fiz? – perguntou Marja.
Então a
mãezinha tomou-a pela mão e a levou ao sofá.
- Preciso
contar-lhe uma coisa, querida. – disse ela.
Então contou sua
história, que Marja não conhecia ainda. Falou do Incêndio, do povo que a
procurou impedir, de como ela a havia tirado do berço já envolto em labaredas,
como caíra ao chão, como fora salva e como recebera queimaduras graves.
- Minhas mãos eram
lindas antes disso – terminou ela.
Marja apertou entre
as suas mãos aquelas mãos mutiladas, com lágrimas a lhe deslizarem pela face.
– Mãezinha querida – disse
chorando – são as mãos mais lindas em todo mundo!
Criança há outras mãos que foram feridas por você. As mãos de Jesus, o Amigo e
Salvador das crianças; as mãos Daquele que desceu do Céu para salvar Seu povo
do pecado, e levá-los para Seu lindo país.
Vocês sabem o que
aconteceu a Jesus? Homens maus agarraram-no e o crucificaram.
Martelaram
grandes pregos através de suas mãos e pés e o levantaram numa cruz, para ali
morre. Depois o sepultaram no túmulo de José de Arimatéia. Mas não o puderam
reter ali. Ele ressuscitou e subiu para o Céu, onde vive hoje, aguardando o
feliz dia em que há de voltar.