IP Casa de Oração - Rua Moreira Neto, 283 - Guaianases - São Paulo

terça-feira, 10 de junho de 2014

História Infantil - Telhado de Vidro


Era uma casa engraçada, não como a de Vinícius de Morares, esta tinha teto. Um teto de Olaria, daqueles antigos, onde a força está no amarramento feito pelas madeiras que lhes dão apoio. As crianças da rua sempre subiam confiadas, certas que jamais cairiam dali, pela segurança com que a casa, que era antiga, fora construída e nos verões de nosso Brasil, o teto se coloria de belas petecas, pipas (papagaios) e rabiolas.
Cresceram pela vila muitas crianças, que depois se tornaram pais, mas confiavam ainda na estrutura da bela casa.
Só que um dia, na chegou um vizinho novo e começou criticar a telha antiga que dava cobertura a casa, onde os moradores, agora idosos, apenas balançavam a cabeça frente a impertinência e intromissão do morador da casa ao lado, que era jovem. E para os idosos, que já viram de tudo, a juventude às vezes era um aprendizado dificultoso para alguns e, na opinião deles, era o caso do novo vizinho.
Revoltado com a Arquitetura antiquada da casa ao lado, o vizinho jovem construiu a sua mais alta que a antiga, que detinha até então o posto de residência mais alta da vila. os idosos sorriram de novo, o título nunca os enriquecera ou empobrecera e eles nem se importavam com ele. Mas o jovem implicante, apostando em novas tecnologias cometeu um erro de principiante: fez seu telhado de VIDRO.
A bela casa até destoava das demais! Se a casados idosos, com sua beleza antiga dava um ar de saudade para a vila, a `Casa de Vidro`, como logo apelidaram as crianças, dava um ar de estranheza, como se toda aquela beleza estivesse fora de tempo e de lugar.
A Casa de Vidro ficou pronta no tempo escolar, as crianças não estavam afinadas com os papagaios e brinquedos de rodas, estavam presas aos livros e aos assuntos de frequência e assiduidade escolar...
Por alguns meses tudo ficou bem.
Chegaram as férias.
As crianças aposentaram os livros e abraçaram seus brinquedos usuais e enfeitaram o Céu de cores diversas e, claro, satisfeitas em seu corta e apara, saiam correndo atrás das pipas que caiam pelos quintais e telhados.
Os idosos, da Casa Antiga, abriam os portões ou sorriam quando algum espertinho pulava o muro e subia no antigo telhado atrás de seus brinquedos de varetas.
O dono da Casa de Vidro quebrava os pipas que via, mas as crianças, quando ele não estava em casa, temendo um tombo e saírem machucadas  ou seriamente feridas, não temiam outro fator: a busca pelos brinquedos perdidos por ´apanhadores´. Amarravam linha em um bambu e colocavam forquilhas e pedras nas pontas, assim, lançavam sobre o telhado da Casa de Vidro e reconquistavam seus brinquedos coloridos.
Alguns, mais corajosos, subiam na Casa Antiga para ficarem mais perto do Telhado de Vidro.
Veio as chuvas de Verão e a Casa de Vidro se alagou.
E passando a chuva, o dono da casa, que se viu obrigado a se proteger na Casa Antiga, teve que reformar todas as telhas, insistindo em usar vidor, pois lhe permitia uma claridade maior e todas as desculpas arquitetônicas que conhecia...
E sua vida se alongou a isto, vive feliz na época escolar, mas nas férias ele costuma sofrer com seu Telhado de Vidro.
Ouvi uma criança dizer que é por causa desta história que os mais velhos dizem: `` Quem tem telhado de vidro não joga pedras no telhado do vizinho``.

Não sei se isto é de fato certo, sei que aproveito esta História para pensar em minhas próprias atitudes e pauto meu pensamento em versículo do livro de Mateus que dá fundamento ao meu pensamento: "Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? (Mateus 7:2-3)

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Mais um Alfabeto para seus visuais


Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter I



Paz amados!
Que tal este Alfabeto para seus visuais?

Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter A


Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter B
 Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter C
Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter D
Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter E

Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter F



Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter J 
Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter K 
Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter L 
Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter M  
Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter N 
Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter O  
Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter P 
 

Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter Q 

Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter R 

Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter S  

Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter T 

Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter U  

Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter V 

Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter W  

Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter X 

Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter Y

Apex Lake Printable Decorative Alphabet Letter Z

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Canção Os dois Caminhos

Olá!
Tudo bem com vocês?
Passando rapidinho para deixar aqui uma Canção de Evangelização que uso na EBF.
Fiz os visuais e resolvi partilhar com vocês.
Espero que gostem, que curtam e que compartilhem.
Vamos lá?



domingo, 26 de janeiro de 2014

Os dois presentes



 
Os dois Presentes
Elisabeth Lorena Alves
Leitura Bíblia
Todo atleta que está treinando aguenta exercícios duros porque quer receber uma coroa de folhas de louro, uma coroa que, aliás, não dura muito. Mas nós queremos receber uma coroa que dura para sempre.
E todo aquele que luta, exerce domínio próprio em todas as coisas; ora, eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível.

Conta-se que certa professora resolveu testar seus alunos e resolveu fazer um teste com eles. Levou para a sala 2 caixas, uma grande, bonita, bem embalada, com laçarotes enormes, que combinava para ser um presente de menina ou menino, a outra embalou com desmazelo, com folhas velhas de jornal e barbante no lugar dos belos laços.
Pediu que cada criança escrevesse qual das embalagens queria em um pedaço de papel e colocasse no bauzinho de recados que eles tinham na sala. Mas ela disse que era para cada um dizer por qual motivo queria o presente escolhido.
As crianças em um alvoroço só, passaram alguns minutos escrevendo seus pedidos, como se fosse Natal e elas tivessem que provar que foram boazinhas o Ano todo.
Aos poucos eles foram se aquietando e todos colocaram seus nomes e justificativas no lugar determinado.
A professora abriu o recipiente e leu cada um dos pedidos, sem falar qual dos alunos tinha escrito, mas nenhum se mostrava ideal,  segundo ela, todos estavam desejando o mais belo presente por causa da beleza que ele tinha. Durante a atividade a professora encontrou um único pedido pela caixa menor e sem graça, avisou a classe que o achara, mas não leu. Continuou lendo os pedidos pela bela caixa e determinou que o aluno que escolhera a menor, escolhesse um dos pedidos.
Ao terminar de ler todos os pedidos, a professora disse o nome da criança que pedira o presente menor e menos atraente e pediu que ela escolhesse o pedido que ele considerou mais inteligente. O menino escolheu um dos últimos e o colega feliz da vida pegou sua caixa que quase caiu de sua mão de tão pesada que estava. A criança abriu a bela caixa e deparou-se com um monte de pequenas pedras coloridas, embrulhadas em belos embrulhinhos. A decepção se tornou geral, mas aos poucos as crianças estavam rindo do ocorrido. 
Assim que os ânimos se acalmaram e as crianças voltaram a sorrir e brincar, a professora perguntou ao menino Pedrinho porque ele escolhera a pequena caixa e ele respondeu:
- Professora, eu a achei bonitinha, toda pequeninimha, mal vestida e, pobrezinha, ninguém a queria. Assim escolhi ela. Sabia que ninguém ia querer ela mesmo.
A professora olhava para Pedrinho, tão pequenino, quase sempre paradinho à um canto, sem ter com quem brincar por causa de seu tamanho. Sorrindo, insistiu no motivo da criança e Pedrinho respondeu de pronto.
- Coitada, professora, ela ia ficar ai sozinha, sem ter com quem brincar!
A professora disse-lhe:
- Pedrinho, como só você pediu este presente, ele é seu!
Pedrinho abriu um sorriso e foi à mesa buscar sua caixinha sem graça. Mas quando a recebeu, percebeu que ela tinha algo dentro. Abriu-a e encontrou dentro dela muitos caramelos, balas e bombons diversos. Sorrindo feliz, Pedrinho levantou-se e deu um bombom para cada colega, guardando consigo a caixinha que todos desprezaram. Com alguns doces e bombons que lhe sobraram.

 Assim acontece conosco, quando o mundo nos oferece algo, é bonito de se ver, algo que todos admiram, mas quando observamos melhor, vemos que é um caminho que nos levará a Perdição, como nos preveniu o sábio Salomão: Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte Provérbios 14:12 .
Já o que o Senhor nos dá, muitas vezes nos parece menos belo, pois nos acostumamos a comparar com o que o Mundo oferece e nisto a beleza do que é Puro se esvai. Só que o Senhor nos oferece algo melhor, quando retiramos as belas embalagens descobrimos que fomos enganados por um bom ‘Marketing’, mas o Presente de Deus é para sempre.
Que saibamos, como Pedrinho, escolher a melhor parte. Não nos importando com as belíssimas embalagens, mas nos prendendo ao BEM que não se corrompe.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Série Fofura - Davi - Para Colorir

De todos os personagens Bíblicos o que eu gostaria de conhecer pequenino com certeza seria o Rei Davi.
Já pensou como seria?
Bem, mas aí vai a versão Maternal.

Davi era um menino pequenino, o menor de seus irmãos.
Gostava de viver isolado.
Tinha um instrumento  musical chamado harpa e tocava suas belas canções, enquanto cuidava dos animais no quintal.
Ele sabia que quando fosse maior iria cuidar das ovelhas de seu pai, nos pastos, junto com outros pastores, enquanto seus irmãos bonitos e fortes iriam para o Exército, para se tornarem soldados de Israel.
Um dia o sacerdote Samuel foi a casa de seu pai, Jessé, e disse que Davi iria ser rei quando crescesse.

Ele foi ungido, mas teria que ser discreto, Assim, ele voltou para as ovekhas de seu pai, enquanto seus irmãos voltaram para a guerra.
Davi era um menino obediente, Ele aproveitava seus momentos a sós para orar, pois Ele era um jovenzinho que obedecia e servia a Deus.


By Elisabeth Lorena Alves

domingo, 19 de janeiro de 2014

Cantiga para a Leitura Bíblica

Tem sempre quem critica as canções clássicas do Cancioneiro Infantil Evangélico, mas eu sou daquelas pessoas que amam usar as mesmas canções, quando percebo que elas são queridas pelas minhas crianças.
Assim, apesar de termos postado esta e outras aqui, pensei que poderíamos ir postando aqui em slide para quem quiser utilizar na Igreja, em EBF ou Sala de Maternal.
Meu fone está com defeito, mas acredito que esta canção da Sandrinha seja com a mesma música que conheço, embora tenha uma palavra diferente, mas está valendo...
Abraços e fui!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Série Fofura - Moisés

Mais uma da Série Fofura.
Este é Moisés.
Fácil de descobrir olhando esta figura meiga de recém nascido...
Então vamos lá!

Israel estava vivendo cativo em um país chamado Egito.
O povo sofria, escravisado, sem poder voltar à sua Terra. Já nem tinha mais Terra para voltar, já que vivia longe dela a tanto tempo que outras pessoas agora a ocupavam.

O rei do país fez uma Lei para que todas os meninos de Israel morressem ao nascer.
Joquebede estava esperando uma criança e quando nasceu, que ela viu que era um menino, escondeu-o para que os soldados não o levassem embora e nem o matasse.

O peqenino menino começou crescer e seu choro já poderia ser ouvido fora da casa. Assim a mãe colocou ele em um cestinho e o depositou no Rio Nilo.
As águas levaram o menino para longe, mas quem o achou foi a filha do rei ruim.
Só que ela gostou da criança e adotou como filho.
Colocou o nome dele de Moisés, pois ele tinha sido tirado das águas.
Ele ficou morando no Palácio do rei.


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Papo de Professor - Trabalhando com Dinâmica






Na Dinâmica o Professor tem o papel de Orientador e como tal, é fundamental que domine alguns passos importantes sobre ela.

  1.   Deve conhecer todos os passos da dinâmica para aplicá-la com segurança;
    Quando isto não acontece a aula perde o ritmo e a atividade que era para quebrar o gelo, acaba por desintegrar a turma.
     
  2. Deve-se ter clareza de aonde se quer chegar, qual o objetivo e a função da dinâmica dentro do processo a ser desenvolvido, entendendo-a como um instrumento.
    Infelizmente muitos orientadores não sabem para que serve a dinâmica, acha que ela pode ser o objetivo da aula e assim, perde-se também o foco da matéria separada para o dia.
     
  3. A Dinâmica tem por finalidade, possibilitar um clima de espontaneidade em que os participantes sintam-se livres e à vontade  para participar da experiência feita. 
  4.  Conhecer bem a turma para que possa perceber o nível de relações e entendimento, pois nem toda dinâmica se adapta bem a qualquer grupo. Ela pode ser um instrumento enriquecedor se for bem utilizada e se o grupo estiver em condições de vivenciá-la. Mas se não for bem executada, atrapalha a unidade do grupo. 
  5.  Saber observar as expressões corporais, sobretudo as expressões faciais dos participantes no decorrer da dinâmica, para valorizar os sentimentos e reações de cada um.
    Isto ajuda a perceber se a classe está cooperando ou se perdeu o interesse.
     
  6.  Qualquer que seja o resultado alcançado com uma dinâmica, ele é o objeto da reflexão e da aprendizagem, pois dinâmica não tem resultado errado. 
  7. As dinâmicas podem ser adaptadas de acordo com a realidade e o tamanho do grupo. E não se esqueça de que a preparação da dinâmica já é uma dinâmica a ser refletida e avaliada.

    Adaptado de Almanaque de Dinâmica
    De Eliseu de Oliveira Cunha




domingo, 12 de janeiro de 2014

História - As Mãos de Minha Mãe


 z

Queria postar aqui, com figuras e tudo mais a História AS Mãos de Minha Mãe.
É uma História que ouço desde pequena e já contei diversas vezes para as crianças, sempre fazendo com que elas possa refletir sobre a atitude desta mulher que para defender sua filha, esqueceu-se de si mesma. Uma História de Amor que nos remete a outro AMOR, o de nosso Deus. Mas como não consegui, vou postar o texto aqui. Quem desejar, a qualquer tempo, pode pedir ai no comentário, que envio o material por e-mail ou por Nuvem, sem cobrar nada. Temos em PDF (sem Imagens), Word com marcação de Imagem e em Power Point.
É um prazer dividir com vocês esta linda História.
Abraços.
 Elisabeth

 Ai vai a História:


AS MÃOS DE MINHA MÃE  
 (História de Domínio Público)
  Uma bela e jovem mãe colocou sua filhinha para dormir no berço e foi visitar uma vizinha. Muitas vezes ela havia deixado a filhinha sozinha, por poucos minutos apenas, e nenhum mal lhe acontecera. Assim, não teve dúvida de que também desta vez nada aconteceria.
Chegando a casa da vizinha, começou a conversar sobre algumas coisas, mas foi interrompida subitamente por um som que sempre lhe causava um calafrio: era a sirene do caminhão de bombeiros.
- Não se preocupe – disse a vizinha. – Tenho certeza de que o incêndio não é por aqui.
- Mas ouça! – disse a mãe. – Parece que os bombeiros estão vindo para este lado! E veja o povo correndo! Estão correndo nesta rua! E correm na direção da minha casa!
Sem dizer mais nada, ela correu para onde o povo estava indo. E então viu sua própria casa em chamas! Fumaça e labaredas já saíam pelo telhado.
 Minha filhinha!  - exclamou ela desesperada. – Minha filhinha!

A multidão era grande em volta da casa, mas a mãe acotovelou-se por todas as pessoas.
- Meu nenê! Meu nenê! Minha pequena Marja!
Um bombeiro agarrou-a:
- A senhora não pode entrar aí – gritou ele. – Vai morrer queimada!
- Deixe-me ir! Deixe-me ir! – gritou ela. E com uma força sobre-humana desvencilhou-se e correu para dentro da casa em chamas, enquanto todos observavam espantados.
Ela sabia exatamente onde devia ir.
Atravessando como uma flecha a fumaça e as chamas, agarrou o pequeno tesouro que era sua menina, e fez meia volta. Mas, vencida pela fumaça, ficou tonta e caiu; teria morrido queimada com a nenê se um bombeiro não a tivesse levado para fora.

Toda a multidão gritou de alegria quando ela apareceu! Mas ai! Embora o bebê estivesse salvo, a pobre mãe ficou muito queimada. Pessoas amigas a colocaram numa ambulância e ela foi para o hospital.
  Ali todos os médicos viram que as mãos dela, aquelas valorosas e queridas mãos que tinham agarrado a criança no berço em chamas estavam terrivelmente queimadas. Embora os médicos fizessem de tudo para salvá-las, elas ficaram mutiladas e cheias de cicatrizes.
Meses depois a corajosa mãe teve alta do hospital. E voltou para casa, com a filha.
As semanas tornaram-se meses e os meses tornaram-se anos. A menina aprendeu a engatinhar, andar e agora já corria. Estava crescendo. Começava a reparar nas coisas.
(FIG 5) Um dia, quando Marja tinha oito anos, a mãe estava lavando louça na cozinha.
De repente, Marja viu algo em que nunca havia reparado.
-Mamãe! – exclamou ela – que mãos feias a senhora têm!
- Sim, querida – disse a mãe calmamente, embora ferida demais com essas palavras. – São mesmo feias, não é?
- Mas porque a senhora tem as mãos tão feias quando as outras pessoas têm as mãos bonitas? – perguntou Marja, não sabendo que cada uma de suas palavras era como um punhal no coração da mãe.
  Lágrimas lhe brotaram dos olhos.
- Que foi que eu disse de mal, que foi que eu fiz? – perguntou Marja.

 Então a mãezinha tomou-a pela mão e a levou ao sofá.
- Preciso contar-lhe uma coisa, querida. – disse ela.
Então contou sua história, que Marja não conhecia ainda. Falou do Incêndio, do povo que a procurou impedir, de como ela a havia tirado do berço já envolto em labaredas, como caíra ao chão, como fora salva e como recebera queimaduras graves.
- Minhas mãos eram lindas antes disso – terminou ela.
Marja apertou entre as suas mãos aquelas mãos mutiladas, com lágrimas a lhe deslizarem pela face.
  – Mãezinha querida – disse chorando – são as mãos mais lindas em todo mundo!

Criança há outras mãos que foram feridas por você. As mãos de Jesus, o Amigo e Salvador das crianças; as mãos Daquele que desceu do Céu para salvar Seu povo do pecado, e levá-los para Seu lindo país.

Vocês sabem o que aconteceu a Jesus? Homens maus agarraram-no e o crucificaram.

 Martelaram grandes pregos através de suas mãos e pés e o levantaram numa cruz, para ali morre. Depois o sepultaram no túmulo de José de Arimatéia. Mas não o puderam reter ali. Ele ressuscitou e subiu para o Céu, onde vive hoje, aguardando o feliz dia em que há de voltar.